Saiba o que fazer para evitar uma parada na linha de produção

Uma parada na linha de produção pode significar dores de cabeça, logo ações corretivas exigem um planejamento inteligente. Saiba mais.

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Só quem já precisou lidar com uma parada na linha de produção sabe qual a dor de cabeça que isso pode significar. É preciso tomar uma série de decisões importantes em um tempo curto, o que coloca em risco o fluxo de trabalho de toda a área. Por isso, as empresas têm investido cada vez mais no desenvolvimento de estratégias para minimizar esses casos.

Mesmo com uma gestão eficiente da manutenção, é impossível eliminar 100% dos casos de problemas técnicos em equipamentos — sem falar dos erros humanos. Entretanto, é possível lidar com essas situações e aprender com elas para evitar que se repitam. Mostraremos aqui tudo o que você precisa saber para evitar uma parada na linha de produção. Confira!

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Como calcular o custo da hora parada

Existem diversos indicadores que permitem aprimorar o controle da gestão sobre os processos de um departamento. Para fins que envolvem uma análise mais coerente em relação ao desempenho geral da empresa, é interessante aplicar aqueles que tomam como referência valores em dinheiro. Isso significa que é possível calcular, com mais precisão, eventuais lucros e prejuízos envolvidos em um determinado processo.

Quando falamos de analisar um imprevisto ocorrido em determinado equipamento ou processo de produção, um indicador interessante é o custo da hora parada. Por meio de seu cálculo, é possível quantificar o prejuízo causado e compreender quanto isso custa para a empresa, seja em relação a um único equipamento, seja toda a produção, durante determinado período de tempo.

Entenda o cálculo

O cálculo da hora parada na linha de produção tem como base o custo de um equipamento. Para chegar a ele, você deve considerar o custo da mão de obra, que é representado pelo valor de uma hora de trabalho de cada funcionário envolvido. Além disso, o custo de matéria-prima, que engloba todos os materiais necessários para o processo. Por fim, os custos gerais de produção, que são basicamente a energia elétrica, água, depreciação do equipamento, etc.

Lembre-se de que é preciso considerar todos os gastos inerentes a cada um desses três itens. No caso da mão de obra, por exemplo, há os benefícios do trabalhador, como transporte, alimentação, etc. Para a matéria-prima, calcule os valores de frete, armazenamento, entre outros.

Com essas informações em mãos, você terá o valor bruto referente ao processo de produção daquele equipamento específico. Para chegar ao custo da hora de uma máquina parada, é preciso somar ainda o custo de manutenção, que envolve mão de obra, ferramentas, serviços externos, etc.

Colocando tudo no papel, é fácil perceber que trata-se de um prejuízo que ninguém quer. Por isso, é fundamental investir em medidas preventivas que eliminem riscos desnecessários e diminuam o número de paradas na produção.

Medidas preventivas

As ações preventivas devem ser tomadas já considerando os eventos ocorridos em cada um dos equipamentos. Não há melhor forma de evitar um erro do que aprendendo com ele e determinando um plano de ação para o caso de reincidência. O conjunto de ações metodológicas para prevenir falhas e quebras é parte fundamental da gestão de manutenção.

Invista em uma metodologia para lidar com imprevistos, como o diagrama de causa e efeito na manutenção. Esse tipo de estratégia permite a classificação dos incidentes em diferentes categorias. O objetivo é unificar as informações sobre paradas em um documento que permita a análise dos erros e tomada de providências para que eles não ocorram novamente.

Essas categorias facilitam o trabalho dos técnicos e até do gestor, pois identificam causas de problemas — que, muitas vezes, resultam em paradas na produção — ligados ao método utilizado, ao material, à mão de obra ou à máquina, por exemplo. São diferentes critérios a serem definidos, de acordo com a característica específica de cada empresa.

Utilize a tecnologia a seu favor

Com os avanços da tecnologia em diferentes áreas, colocá-la para trabalhar a seu favor é fundamental se você pretende realizar uma gestão da manutenção mais inteligente e eficaz. O Engeman®, por exemplo, é uma ferramenta especialmente desenvolvida para o planejamento e controle da manutenção. Sua implementação permite solucionar diversos problemas relacionados ao fluxo de produção de uma empresa.

Uma de suas aplicações mais interessantes é o gerenciamento da manutenção do maquinário. Nele, você programa e controla as manutenções preventivas e preditivas de cada equipamento, podendo definir intervalos periódicos e também predefinidos para a execução. Além disso, ele permite controlar variáveis que indicam uma tendência de quebra, como pressão, vibração ou qualidade do óleo.

Para cada evento, mesmo os que não causam a parada da máquina, é possível cadastrar a ordem de serviço no sistema para que você tenha acesso ao histórico de manutenções de cada máquina. É como uma ficha médica extremamente detalhada para cada equipamento.

Vale lembrar que, ao adquirir um equipamento industrial, é fundamental seguir as recomendações do fabricante para intervalos de manutenção, trocas de peças e outros ajustes.

Por isso, você não dependerá de “achismo” dos técnicos. Basta cadastrar essas informações no sistema e gerenciar a rotina de trabalho da manutenção para eliminar imprevistos e falhas desnecessárias.

Ações diante de uma parada na linha de produção

Mesmo com um ótimo trabalho de gestão, é inevitável se deparar com um imprevisto. Por isso, é preciso saber agir prontamente em caso de uma parada na produção. A forma mais inteligente de fazer isso é desenvolvendo um plano de ação.

Em primeiro lugar, é fundamental manter os colaboradores treinados para o caso de um incidente. A segurança de todos deve vir em primeiro lugar. Por isso, se houver um acidente que envolva alguém, resolva isso antes de tomar qualquer outra providência.

Com isso resolvido, não deixe que o calor do momento ou a ansiedade dos colaboradores resultem em uma ação mal planejada. Levante algumas informações para analisar o ocorrido, antes de tomar qualquer decisão.

Perguntas importantes

Qual é, exatamente, o problema? Mesmo que a resposta seja simples como “aquela peça quebrou”, é importante fazer a pergunta a si mesmo e aos envolvidos. Em seguida, descubra qual a causa do ocorrido para calcular quais os processos que serão afetados.

Com isso definido, será possível calcular os danos, assim como o custo da hora parada, e analisar as ações necessárias para correção do problema.  É comum que surjam sugestões de improvisos, que devem ser evitadas sempre que possível.

Ações corretivas exigem um planejamento inteligente, que resolva a situação e minimize os danos. Faz parte do papel da gestão lidar com esses problemas e, posteriormente, estudá-los para implementar medidas preventivas e não sofrer mais com uma parada na linha de produção.

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