Manutenção de ativos para mudanças climáticas: como proteger seus ativos no inverno e no verão

Mudanças climáticas afetam a vida útil dos ativos e exigem adaptações na manutenção. Neste artigo você irá aprender como preparar os equipamentos para o inverno e o verão e como o Engeman® pode ajudar nesse processo.

Homem engenheiro trabalhando na manutenção de um ativo na chuva. Escrito Manutenção de ativos para mudanças climáticas como proteger seus ativos no inverno e no verão nome do artigo do blog engeman.
Escrito por MKT

As mudanças climáticas têm impactado profundamente os setores industrial, predial e de frota em todo o mundo. Alterações no clima, como aumento da temperatura média, eventos extremos e variações bruscas de umidade, afetam diretamente a vida útil dos ativos e o desempenho operacional.

Diante desse cenário, as empresas precisam adaptar seus processos de manutenção para enfrentar os desafios impostos pelo clima, garantindo a proteção dos equipamentos e infraestrutura e evitando paradas não planejadas que possam gerar prejuízos financeiros e riscos de segurança.

Neste artigo, abordamos os principais impactos das condições climáticas extremas no inverno e no verão, detalhamos estratégias práticas para preparar a manutenção dos seus ativos e explicamos como o software Engeman® pode ser um aliado fundamental nessa jornada.

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Tempo de Leitura: 5 minutos

Impactos das mudanças climáticas nos ativos industriais, prediais e de frota

A seguir, vamos analisar os efeitos específicos das condições climáticas nos diferentes tipos de ativos, destacando os riscos mais comuns e as consequências que podem gerar.

Equipamentos industriais

No inverno, temperaturas muito baixas podem causar o congelamento de fluidos hidráulicos, lubrificantes e outros líquidos essenciais ao funcionamento dos equipamentos. O congelamento gera dilatação, provocando fissuras, rachaduras e falhas mecânicas graves.

Além disso, a alta umidade associada a períodos chuvosos e frios acelera processos de corrosão, especialmente em componentes metálicos. Isso reduz a vida útil dos equipamentos, aumentando os custos com substituição de peças e manutenção corretiva.

Já no verão, o calor excessivo eleva a temperatura dos motores, bombas, compressores e sistemas elétricos. Sem uma ventilação ou refrigeração adequada, o superaquecimento pode levar a falhas elétricas, queimaduras e diminuição da eficiência operacional. A alta temperatura também pode comprometer o isolamento elétrico, aumentando o risco de curto-circuitos.

Infraestrutura predial

No inverno, além do risco de congelamento de tubulações, edifícios sofrem com infiltrações e umidade excessiva que danificam paredes, pisos e estruturas metálicas. A dilatação e contração dos materiais devido à variação térmica geram fissuras e rachaduras que comprometem a segurança.

No verão, o impacto está relacionado ao calor intenso que aumenta a temperatura interna dos prédios, forçando sistemas de ar-condicionado e ventilação a operar acima da capacidade. Isso eleva o consumo de energia e aumenta a probabilidade de falhas técnicas.

Além disso, tempestades e enchentes comuns em períodos chuvosos causam danos severos às instalações elétricas, deixando prédios vulneráveis a curtos e riscos de incêndio.

Frota de veículos

O inverno provoca diversos problemas na frota. O congelamento dos combustíveis, especialmente em locais com temperaturas negativas, pode impedir a partida dos veículos e danificar componentes do motor.

A bateria sofre perda de carga mais rápida devido ao frio intenso, aumentando o risco de falha. Pneus sem calibragem correta perdem aderência, aumentando o risco de acidentes.

No verão, a superexposição ao sol e ao calor excessivo afeta os pneus, que podem estourar ou perder a pressão rapidamente. O motor corre risco de superaquecimento se o sistema de resfriamento não estiver devidamente mantido.

Além disso, o calor excessivo desgasta o sistema de ar-condicionado, que precisa estar em perfeito funcionamento para garantir conforto e segurança dos motoristas.

Estratégias para preparar a manutenção frente às mudanças climáticas

Para minimizar os impactos negativos do clima nos ativos, é essencial adotar uma abordagem estratégica e preventiva na gestão da manutenção.

1. Mapeamento e análise de riscos climáticos

Conhecer as características climáticas da região onde a empresa está instalada é o primeiro passo. Analisar histórico de temperaturas, índices pluviométricos, ventos fortes e outros eventos climáticos ajuda a identificar riscos e a priorizar os ativos mais vulneráveis.

Com esses dados, é possível criar planos de manutenção personalizados que contemplem inspeções mais frequentes e intervenções antecipadas nos períodos críticos.

2. Reforço da infraestrutura

Investir em melhorias estruturais faz toda a diferença na resistência dos ativos. Instalar sistemas eficientes de drenagem evita alagamentos e infiltrações; impermeabilizar paredes, pisos e coberturas reduz o impacto da umidade; isolamento térmico mantém a temperatura estável e reduz o estresse térmico dos equipamentos.

A utilização de materiais resistentes à corrosão e à variação térmica é um diferencial para garantir maior durabilidade dos ativos.

3. Proteção elétrica reforçada

Os sistemas elétricos são altamente sensíveis às variações climáticas. Por isso, a instalação de disjuntores de alta qualidade, aterramento adequado e proteção contra surtos e descargas atmosféricas são fundamentais para evitar falhas elétricas que podem paralisar a produção.

A manutenção preventiva deve incluir verificações constantes do isolamento e das conexões elétricas para prevenir riscos de curto-circuito.

4. Programação rigorosa da manutenção preventiva

Ter um cronograma claro e atualizado de manutenção preventiva é crucial. A periodicidade deve ser ajustada conforme as condições climáticas e o grau de criticidade do ativo.

O acompanhamento por meio de indicadores de desempenho (KPIs) e inspeções regulares possibilita detectar problemas incipientes e realizar intervenções antes que os danos se agravem.

5. Capacitação da equipe

Treinar os colaboradores para reconhecerem os sinais de desgaste causados pelo clima e aplicar as melhores práticas de manutenção contribui para a eficiência operacional.

Além disso, fomentar uma cultura de prevenção e conscientização reduz falhas humanas e aumenta a segurança.

Cuidados detalhados por tipo de ativo

Manutenção predial

  • Telhados e coberturas: inspecione e limpe calhas, ralos e sistemas de escoamento para evitar acúmulo de água e infiltrações. Aplique impermeabilizantes de alta qualidade para proteger contra umidade e vazamentos.
  • Tubulações: proteja as tubulações expostas contra o frio intenso, utilizando mantas térmicas e isolantes para prevenir congelamento e rompimentos. Verifique o funcionamento das bombas e sistemas hidráulicos.
  • Sistemas de climatização: realize a limpeza dos filtros e manutenção dos aparelhos de ar-condicionado, garantindo a qualidade do ar e a eficiência do sistema. Em regiões com PMOC obrigatório, mantenha a certificação em dia para cumprir a legislação.
  • Instalações elétricas: faça inspeções periódicas em quadros de distribuição, aterramento e dispositivos de proteção contra descargas atmosféricas.

Manutenção industrial

  • Proteção anticorrosiva: aplique tintas e revestimentos específicos para prevenir a corrosão, principalmente em áreas externas e ambientes com alta umidade.
  • Equipamentos hidráulicos e pneumáticos: monitore vazamentos e verifique o estado das vedações e mangueiras, substituindo componentes antes do desgaste total.
  • Sistemas elétricos e eletrônicos: garanta ventilação adequada para evitar superaquecimento, especialmente em equipamentos sensíveis. Use sensores para monitoramento em tempo real.
  • Lubrificação: ajuste a frequência e o tipo de lubrificante conforme a temperatura e a umidade, para manter o desempenho e reduzir o desgaste.

Manutenção de frota

  • Sistema de resfriamento: realize inspeções periódicas do radiador, mangueiras, bomba d’água e nível do líquido de arrefecimento. Substitua componentes que apresentem desgaste.
  • Pneus: mantenha a calibragem correta e faça rodízios frequentes para evitar desgaste irregular. Utilize pneus adequados à estação do ano e à região de operação.
  • Sistema elétrico: verifique a bateria, alternador e sistema de carga, garantindo o funcionamento adequado mesmo em temperaturas extremas.
  • Freios e suspensão: realize manutenção preventiva para garantir a segurança em condições adversas, principalmente em dias chuvosos ou com gelo.

Como o Engeman® auxilia na gestão da manutenção climática

O Engeman® é uma plataforma completa de gestão de manutenção que oferece ferramentas que facilitam o planejamento, execução e controle dos serviços, especialmente em situações desafiadoras, como as impostas pelas mudanças climáticas.

Controle e programação automática de ordens de serviço

Com o Engeman®, é possível criar rotinas de manutenção preventiva que consideram os ciclos de uso, desgaste e os períodos climáticos críticos. O software agenda automaticamente as ordens de serviço, notificando a equipe para agir no momento ideal.

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Gestão integrada de diferentes ativos

O Engeman® permite gerenciar simultaneamente a manutenção predial, industrial e de frota, centralizando todas as informações em um único sistema. Isso facilita a análise global e a tomada de decisão estratégica.

Inteligência Artificial Engeman®

A IA generativa integrada ao Engeman® ajuda a identificar padrões e prever falhas causadas por fatores climáticos, sugerindo ações específicas para mitigar riscos. Além disso, gera relatórios e indicadores que facilitam o acompanhamento do desempenho da manutenção.

Rodízio e controle visual de pneus

Na movimentação visual, é possível registrar várias montagens ou desmontagens em uma única tela. Com apenas o arrastar do desenho de um pneu previamente cadastrado, realiza-se a troca de localização, tornando o processo de rodízio mais dinâmico e intuitivo.

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Benefícios da manutenção climática bem planejada

  • Redução de custos: evita gastos emergenciais com reparos e substituição precoce de ativos.
  • Aumento da vida útil dos equipamentos: prolonga o funcionamento seguro e eficiente dos ativos.
  • Segurança operacional: minimiza riscos de acidentes e falhas críticas causadas pelo clima.
  • Conformidade regulatória: garante atendimento a normas e legislações ambientais e de segurança.
  • Sustentabilidade: contribui para o uso consciente dos recursos, evitando desperdícios e impactos ambientais.

Conclusão

As mudanças climáticas exigem uma revisão estratégica da manutenção de ativos para garantir a continuidade das operações e a proteção do patrimônio da empresa. Investir em análise de riscos, infraestrutura reforçada, manutenção preventiva e capacitação da equipe são passos essenciais.

A tecnologia, representada pelo Engeman®, potencializa esses esforços ao oferecer uma gestão integrada, inteligente e automatizada que ajuda a enfrentar os desafios climáticos de forma eficiente e sustentável.

Quer saber mais sobre como o Engeman® pode ajudar sua empresa a estar preparada para as mudanças climáticas? Entre em contato e agende uma demonstração!

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