Especialmente em um cenário político/econômico como o atual no Brasil, a manutenção deve ser vista como uma estratégia anticrise para a sua empresa. Equipamentos e máquinas podem apresentar falhas, despesas e isso é comum. Porém, precisamos nos antecipar, prever e corrigir problemas antes que o cronograma de produção seja alterado e impeça lucros e gere custos e prejuízos maiores que os suportados, por isso, a manutenção contra crise é tão importante. Anote as razões para pensar assim:
Preventivas
O primeiro e mais importante tópico. Cada maquinário tem uma demanda específica de manutenção baseada em períodos, horas de trabalho, quantidade de itens produzidos, metros cúbicos bombeados, quilometragem, temperatura, pressão, vibração, dentre outros. Com a ajuda do fornecedor ou fabricante, o programador de manutenção deve apontar esses parâmetros e executar as manutenções minuciosamente.
Planos
As preventivas citadas acima terão sempre um plano de manutenção associado, com check-list de ações definido. Nele serão apontados itens a serem inspecionados, pontos que precisam ser lubrificados, peças que vão ser trocadas, custos extras e previsão de mão de obra. Quanto maior a riqueza de detalhes, melhor será a execução.
Mão de obra
Seja própria ou terceirizada, a mão de obra pode fazer toda a diferença no resultado. Importante que se lembre que isso pode ser positivo ou negativo! Mas para que tudo dê certo, é necessário que o gestor conheça amplamente a capacidade e instrução de cada profissional com quem precisará contar; além dos limites legais de cada ação que se fizer necessária. Um manutentor bem treinado tende a realizar tarefas com mais atenção e tranquilidade, evitando retrabalhos. É responsabilidade da empresa propor a melhoria continua da mão de obra. Os terceiros precisam de atenção redobrada, pois, a pessoa que executa está sobre administração externa.
Estoque
É uma realidade que a manutenção precisa de um estoque considerável de peças, porém, até que ponto? Nem sempre será necessária uma grande quantidade de itens em estoque. E para definir um estoque mínimo necessário, seguro de que não está retendo dinheiro e eficiente do ponto de vista dos processos, o gestor precisa levar vários fatores em consideração. Por exemplo, quantos equipamentos utilizam uma peça, qual o consumo no último período, data de validade, previsão de consumo… O estoque deve ser o suficiente, sem sobras, nem faltas.
Gestão
Por fim, os gestores precisam de ferramentas que ajudem a criar, gerir e analisar tantos dados e fatores. Relatórios e alarmes automáticos são essenciais para evitar problemas e para auxiliar na tomada de decisões rápidas e acertadas.
Essas são algumas dicas que, quando aplicadas em conjunto, certamente vão trazer resultados positivos para as empresas, ajudando-as a sobreviver à crise atual, proporcionando amplo poder de competitividade.