Vida Útil de Pneus: entenda quais fatores influenciam na vida útil de um pneu

Veja neste artigo o que pode aumentar (ou diminuir) a vida útil do pneu e otimize a gestão de frotas. Acompanhe!

A vida útil de um pneu corresponde ao tempo em que o item consegue ser usado com segurança. Esse período — que pode ser de meses ou anos

A vida útil de um pneu corresponde ao tempo em que o item consegue ser usado com segurança. Esse período — que pode ser de meses ou anos, por exemplo — varia, principalmente, com o tipo e com a intensidade de uso do veículo.

É importante notar que a vida útil não se encerra apenas quando o item não tem mais capacidade de uso. Em geral, ela é atingida no momento em que o material já não oferece as condições de segurança necessárias. Um pneu com sulcos muito profundos, por exemplo, não é mais adequado por não gerar atrito e estabilidade. Isso marca, portanto, o encerramento do seu período de utilidade.

Como o comportamento de uso influencia diretamente os resultados, é importante entender quais são as ações ideais. A seguir, veja o que pode aumentar (ou diminuir) a vida útil do pneu e otimize a gestão de frotas. Acompanhe!

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Tempo de Leitura: 6 minutos

Qual é a vida útil média dos pneus?

De forma geral, cada pneu tem uma durabilidade específica, já que tudo varia com a sua aplicação. A vida útil média dos pneus pode variar dependendo de vários fatores, como o tipo de pneu, as condições de condução, o cuidado e a manutenção. Contudo, há algumas expectativas médias, dependendo dos fabricantes.

Em média, a vida útil do pneu de automóvel é de 40 a 60 mil quilômetros. Isso exige o uso em condições padronizadas, como no asfalto e por um tempo médio regular. O desgaste das bandas de rodagem é um fator importante a ser monitorado, pois quando os sulcos ficam muito rasos, o pneu perde eficiência na aderência e aumenta o risco de aquaplanagem.

No entanto, algumas ações podem fazer com que a expectativa de durabilidade caia pela metade.

Quais ações ajudam a aumentar a durabilidade dos pneus?

Para diminuir a necessidade de troca, é possível colocar algumas medidas em prática. Como elas beneficiam o uso dos componentes e auxiliam na proteção dos pneus, são capazes de torná-los mais duráveis.

Conhecer as abordagens, portanto, é indispensável para chegar a um bom resultado. Na sequência, veja quais são as ações que levam a um aumento de vida útil do pneu:

Armazenamento adequado

Se não forem guardados nas condições corretas, os materiais podem ressecar e a função fica comprometida. Sendo assim, um dos principais aspectos, aqui, é o armazenamento correto.

Na revenda, é essencial que os itens estejam guardados em locais arejados e livres da exposição solar direta. Por isso, realizar a compra em um estabelecimento de confiança e qualidade faz toda a diferença.

Depois da compra, é preciso cuidar para que os estepes sejam armazenados da forma correta. No caso de uma empresa com frota, é ainda mais importante garantir que os jogos desses itens fiquem nos locais ideais.  

O tempo de armazenamento de pneus também pode influenciar sua durabilidade. Pneus que ficam expostos ao sol intenso, à umidade ou a variações bruscas de temperatura podem deteriorar mais rapidamente e a borracha pode ressecar. Por isso, é recomendável armazenar pneus fora da luz solar direta, em locais frescos e secos.      

Calibração adequada

Para manter a segurança, os pneus também devem ser calibrados da maneira adequada. Em primeiro lugar, fique de olho na frequência. Ela deve acontecer a cada uma ou duas semanas, dependendo do nível de serviço do automóvel e antes de viagens longas. 

Além disso, é essencial respeitar o limite proposto pelo fabricante. Os pneus muito cheios correm o risco de ter a câmara estourada, de se desgastarem com intensidade e de ficarem suscetíveis a impactos. Por outro lado, os vazios sofrem desgastes anormais nas bordas e nas laterais, o que também diminui o tempo de rodagem.

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Rodízio de pneus

Em qualquer tipo de veículo — carros, motos ou caminhões —, há uma distribuição do peso total entre os pneus. Naqueles mais leves, o acúmulo de tensões é maior na parte dianteira. Já no transporte de cargas, os jogos traseiros são os que mais sofrem impactos.

De qualquer forma, há uma distribuição desigual das tensões. Então, é natural que alguns pneus se desgastem além dos outros. Para lidar com a situação, o melhor é fazer um rodízio. Troque as posições de tempo em tempo para que os mais desgastados fiquem nas áreas leves e vice-versa. Assim, é possível garantir um consumo por igual do material.

O rodízio regular dos pneus (geralmente a cada 8.000 a 10.000 km) ajuda a garantir que o desgaste seja mais uniforme. Isso é especialmente importante para os pneus dianteiros, que geralmente suportam mais peso e desgaste devido à direção.

Alinhamento e balanceamento

Os eixos e a suspensão dos veículos sofrem com o impacto. Dependendo do peso transportado e das vias percorridas, há um desalinhamento e desbalanceamento. Nesse caso, é preciso realizar ações de correção no veículo, de modo a não prejudicar os pneus.

Quando as rodas não estão alinhadas corretamente, o pneu pode desgastar mais de um lado, o que reduz sua vida útil. Além disso, o desalinhamento pode prejudicar a direção do veículo, tornando a condução menos segura.

Quando o alinhamento e o balanceamento são feitos com regularidade, é possível impedir o excesso de tensões em certos pontos do veículo. Assim, a durabilidade é a principal favorecida e a segurança é mantida por um período maior.

Quais atitudes prejudicam a vida útil do pneu?

Alguns comportamentos, como dirigir com pressão de pneu inadequada, abreviam a durabilidade do componente. Se forem repetidos ao longo do tempo, há o comprometimento da integridade desses itens. Para saber o que deve ser evitado, veja quais são as ações que prejudicam a vida útil do pneu.

Contato com abrasivos e solventes

Alguns produtos químicos corroem a borracha, portanto, o contato deles com os pneus é crucial para diminuir a durabilidade. Isso acontece, por exemplo, ao lavar o carro com certos materiais e deixar que eles escorram para as rodas. Nesse caso, podem ocorrer sulcos profundos ou até o comprometimento completo da estrutura.

Além de evitar esse contato no cotidiano, é recomendado ficar de olho nos estabelecimentos que lavam os veículos. Alguns produtos não são adequados aos pneus, então, é preciso ir a um local de confiança.

Direção pouco cuidadosa

A forma como o motorista conduz o veículo também impacta a vida útil do pneu. Andar em alta velocidade ou fazer frenagens bruscas aumenta o atrito e acelera o desgaste dos componentes. Além disso, há problemas como não usar a marcha correta ou não ter cuidado na hora de evitar buracos. Passar rapidamente pelos obstáculos, inclusive, prejudica o balanceamento.

Isso também afeta a eficiência do combustível e pode levar ao desgaste irregular da banda de rodagem. Outros comportamentos inadequados incluem conduzir o veículo por terrenos muito acidentados ou que não são asfaltados corretamente. Passar por ruas esburacadas ou terrenos irregulares pode causar danos aos pneus, como cortes, bolhas ou rasgos, além de desgastar a borracha mais rapidamente. 

Além disso, bater em buracos pode afetar a estrutura interna do pneu. Como consequência, há uma duração menor da vida útil.

Falta de manutenção preventiva

Todo veículo precisa ter um planejamento de manutenção preventiva. É nessa fase que ocorre a otimização de vários componentes, de modo que tudo funcione da melhor maneira. Sem essa etapa, os defeitos se acumulam e começam a comprometer o desempenho.

Quando o automóvel não funciona do jeito que deveria, é provável que haja um desequilíbrio nas tensões dos pneus. Como resultado, passa a ocorrer um desgaste anormal, comprometendo a durabilidade. A falta de manutenção preventiva pode comprometer a segurança e a durabilidade.

Desconsideração sobre a validade

Todo pneu tem um tempo de validade de acordo com a sua data de fabricação. Dentro desse período, há garantias a respeito do desempenho dos componentes e da segurança. Fora dessa fase, no entanto, existem alguns prejuízos quanto ao uso.

Quando a data não é observada ou obedecida, há uma perda de performance e de vida útil do pneu. Mais que isso, ocorre um comprometimento da segurança e da estabilidade, o que aumenta os riscos em relação a acidentes. Sendo assim, é preciso respeitar o período para evitar problemas maiores.

Evitar longos períodos de inatividade

Pneus que ficam parados por muito tempo podem sofrer de deformações devido à pressão desigual. Se o veículo for ficar parado por um longo período, é recomendado mover o carro ocasionalmente ou levantar o veículo para aliviar o peso sobre os pneus.

Evitar sobrecarga do veículo

Transportar mais peso do que o recomendado pelo fabricante do veículo pode sobrecarregar os pneus, causando um desgaste mais rápido. Verifique o limite de carga do seu carro e evite ultrapassá-lo.

Como fazer o controle das manutenções dos pneus da minha empresa?

Para carros de passeio ou pequenos negócios, observar os itens que citamos podem ser mais simples pelo número reduzido de pneus. Mas você já imaginou a grande dor de cabeça que pode ter uma empresa que possui uma grande frota de veículos?

Para empresas que possuem uma grande frota, algumas ações podem ser levadas em consideração para facilitar este controle, como:

  • Crie um cronograma de manutenção

Mantenha um registro das manutenções realizadas, como a verificação da pressão, rodízio de pneus, alinhamento e balanceamento. Ter um cronograma ajuda a garantir que todas as ações necessárias sejam feitas no momento certo e evita que pequenos problemas se transformem em danos maiores.

  • Faça uso de equipamentos de qualidade

Use equipamentos adequados para controlar a pressão dos pneus. Um manômetro de boa qualidade garante que você verifique a pressão de maneira precisa e eficaz. Além disso, considere investir em sistemas de monitoramento de pressão de pneus (TPMS), que alertam o motorista sobre a pressão inadequada.

  • Faça o uso da tecnologia

O uso de softwares que permitem o controle da sua frota pode ser uma estratégia muito inteligente para o seu negócio. O primeiro passo para o controle adequado é cadastrar todos os pneus do veículo ou frota no sistema. 

Em seguida você pode configurar manutenções preventivas para monitorar a condição dos pneus e garantir que todas as verificações necessárias sejam feitas regularmente. Assim o sistema avisará sempre o momento ideal das intervenções. O momento ideal pode ser configurado de acordo com as especificações de cada fabricante. 

Além das manutenções programadas, o software pode ser integrado a sensores ou dispositivos que monitoram as condições de uso dos pneus, como sensores de pressão de pneus (TPMS) e o monitoramento de desgaste, que pode ser configurado para registrar a quilometragem dos pneus e alertar quando eles atingirem o limite de desgaste recomendado. 

Um dos maiores benefícios de usar um CMMS é a possibilidade de armazenar o histórico completo de manutenções realizadas. O sistema pode gerar relatórios detalhados sobre trocas de pneus, manutenções realizadas e custo de manutenção. Com base nos dados históricos de uso, desgaste e custo, o CMMS pode ajudar a planejar a substituição dos pneus de forma mais estratégica.

Conclusão

A vida útil do pneu depende de cuidados e de comportamentos específicos. Ao usar as boas práticas, é possível maximizar a sua durabilidade e garantir total segurança.

Agora que você entende mais sobre o assunto, compartilhe o texto em suas redes sociais. Assim, mais pessoas poderão aprender sobre os fatores que influenciam na vida útil dos pneus e tomar as providências necessárias! E se precisar de um software, conte conosco!

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