Não importa o modelo de gestão de manutenção da empresa: todos os resultados sofrerão influência direta da estratégia traçada, visto que a atividade de assistência é um processo encapsulado dentro de outro ainda mais amplo e crucial às soluções, que é a produção.
Para isso, é importante que os gestores entendam a contribuição da produção nas estratégias competitivas e transformar em um diferencial competitivo no mundo dos negócios.
Então, desenvolvemos este artigo com o intuito de trazer mais informações sobre o que é a gestão de manutenção, como esse processo funciona, quais são os impactos nos resultados e qual a importância dessa atividade para as empresas. Acompanhe!
O que é a gestão da manutenção?
A evolução dos meios de produção industrial fez com que os prazos para a entrega de produtos e serviços fossem rigorosamente encurtados. Com isso, as empresas começaram a observar a importância de prevenir falhas e garantir maior qualidade às atividades, conquistando a confiança do cliente.
A gestão de manutenção está relacionada ao processo de supervisão do funcionamento adequado dos recursos técnicos de uma determinada organização. Esses bens geralmente envolvem as instalações, equipamentos, máquinas e ferramentas inerentes às atividades regulares.
Esse processo de supervisão evita a interrupção da produção por equipamentos quebrados ou com mau funcionamento e o desperdício de recursos financeiros com procedimentos ineficientes de manutenção.
Nessa perspectiva, a manutenção do sistema de produção envolve a integração dos conceitos de assistência corretiva, preventiva e preditiva, evoluindo para o processo de gerenciamento que conhecemos hoje como manutenção produtiva total.
Os especialistas apontam que os três princípios da manutenção produtiva total são a melhoria dos processos, dos equipamentos e da qualidade, sempre com o objetivo final de diminuir custos, cumprir prazos e gerar sucesso nas entregas.
Como funciona esse processo de gestão?
Os tipos de manutenção mais conhecidos são os procedimentos planejados e os não-planejados. O primeiro se destaca pelos processos de assistência preventiva, preditiva e corretiva, enquanto que o segundo está relacionado apenas com o caráter corretivo.
Portanto, a manutenção preventiva tem o objetivo de evitar falhas ou quedas no desempenho de maquinários e equipamentos a partir de tarefas sistêmicas, como é o caso da substituição de peças, inspeções e reformas. Nessa atividade são observadas as orientações dos fabricantes com relação ao intervalo de supervisão e o uso adequado das ferramentas.
O processo preditivo envolve a análise constante a partir de dados e instrumentos específicos que forneçam as variáveis sobre o desempenho de um determinando componente, como a vibração, temperatura e condições físicas e químicas. Essas informações previnem a deterioração precoce e antecipa falhas que venham a prejudicar o seu funcionamento.
Por fim, as manutenções corretivas têm o objetivo de substituir peças e componentes dos maquinários, seja de maneira planejada, com interrupções programadas, seja de maneira não-planejada, com paradas de produção inesperadas. Geralmente nos processos sem preparação ocorrem ações aleatórias para diminuir ao máximo os futuros problemas.
A engenharia de manutenção é o ramo responsável pelo planejamento, execução e controle das atividades que envolvem os processos de assistência, focando na identificação e análise dos problemas para que não tornem a acontecer. A evolução desse conceito permite atingir melhores resultados em um intervalo de tempo menor e com custos reduzidos.
Como a gestão de manutenção influencia nos resultados?
Os objetivos que envolvem a gestão de manutenção estão atrelados à programação do trabalho de forma eficiente, o controle de custos nos ciclos de produção e a garantia da qualidade dos serviços desempenhados pela organização.
Quando as empresas não monitoram a eficiência dos seus equipamentos elas estão fadadas a diversas falhas. Nesse sentido, os erros mais comuns são:
- não cumprimento de prazos de produção;
- aumento dos riscos de acidentes;
- aumento dos custos;
- redução nos lucros;
- insatisfação dos clientes;
- rompimento de contratos.
Então, a estratégia de manutenção precisa estar integrada com as metas de produção, favorecendo os aspectos mais decisivos durante esses processos, geralmente ressaltados pelo aumento da confiabilidade e disponibilidade dos equipamentos, redução de custos e acréscimo da segurança e do faturamento.
Mas, até pouco tempo diversas empresas ignoravam o impacto das atividades de assistência na qualidade dos seus serviços e nos resultados finais, que refletem no lucro básico. Portanto, quando uma organização não tem um programa de manutenção definido para o seu ciclo de produção, as chances de paradas não-planejadas e quebras de componentes são muito altas.
Qual é a importância da gestão da manutenção?
A prevenção dos aspectos relacionados a falhas de rendimento garante que a empresa esteja sempre em funcionamento adequado e que as equipes permaneçam produtivas e focadas nas atividades desempenhadas. Quando existe uma estrutura de trabalho segura para os colaboradores, todos os serviços são executados com qualidade máxima.
Portanto, o resultado geral da empresa pode ser visto a partir da melhora na disponibilidade das equipes de manutenção, visto que com um planejamento bem-feito é mais difícil que um cronograma de assistências estabelecido não seja cumprido. Essa ação permite a implementação de aperfeiçoamentos que aumentam a segurança, o ambiente e a lucratividade.
Sendo assim, a gestão de manutenção permite o agendamento de tarefas durante os intervalos para assistência. Os gestores definem quais são as atividades que apresentam maior prioridade para a indústria e programam um cronograma eficiente para vistoriar os equipamentos e ferramentas de acordo com a necessidade.
Portanto, é muito importante medir os custos de manutenção e as despesas de ter uma máquina ou linha de produção parada. Nesse sentido, é muito provável que a interrupção das atividades seja inviável para o orçamento definido pela empresa, devendo haver vistorias periódicas para administração.
Como adotar um sistema de gestão de manutenção?
Até pouco tempo, a produção era tratada sob a ótica de que as pessoas responsáveis pela função deveriam ser treinadas para buscar assim a eficiência máxima do setor. Os gestores ignoravam o fato de que a gestão de manutenção impactava diretamente nos resultados e a tratavam como um mal necessário.
Portanto, essa visão é muito prejudicial para a organização, pois ignora técnicas inovadoras de gerenciamento e sistemas automatizados de manutenção, que possibilitam a redução de custos e aumentam o valor agregado do produto final, que é entregue com maior qualidade.
Para garantir a eficiência da gestão estratégica da manutenção, é necessário se propor a realizar o que um sistema disponibiliza, evitando controles paralelos. Além disso, é importante capacitar as equipes para a utilização dos processos que sejam advindos da implementação de um programa específico.
Conheça o Engeman®
Com a utilização de um sistema de manutenção como o Engeman® é possível reduzir custos e otimizar os processos de assistência em sua organização. Além disso, um programa específico analisa a influência da disponibilidade de equipamentos e no volume, qualidade e despesas de produção, trazendo segurança nas operações.
Diante disso, o Engeman® trata a gestão de manutenção como uma vantagem competitiva da empresa. Com isso, temos a constatação de que os investimentos realizados na área de assistência são significativamente menores que os custos decorrentes de quebras e falhas.
Além disso, a gestão de manutenção atua na supervisão das atividades de uma organização para elevar a sua eficiência e qualidade a partir do controle de processos. Essa metodologia tende a diminuir os custos de operação e aumentar a credibilidade da empresa no mercado com o cumprimento dos prazos. O Engeman® é um sistema especializado na administração de serviços de assistência.
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