Pilares da TPM: 5º- Controle Inicial

Dando sequência à nossa série dos Pilares da TPM, neste artigo trazemos o quinto pilar que se refere ao Controle Inicial. Acompanhe e saiba a importância deste pilar no planejamento da sua empresa!

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Um bom gestor de manutenção é aquele que consegue ter um olhar estratégico para que ele consiga encontrar os gargalos operacionais que estão sendo responsáveis por atrasos em algum momento da produção. E para isso, é necessário ter um bom planejamento, concorda? 

O planejamento é um fator chave para o bom andamento da empresa e, sem ele, é praticamente impossível que as organizações que anseiam ser mais competitivas no mercado consigam alcançar um patamar de destaque. Tendo as estratégias bem definidas, as decisões são mais assertivas.

Neste sentido de gestão, os pilares da TPM (Manutenção Produtiva Total) trazem ações que potencializam os resultados e aumentam a vida útil dos equipamentos. Assim, os investimentos serão bem aplicados e os produtos com uma qualidade diferenciada.

Neste artigo da série, falaremos sobre o quinto pilar da TPM, que é o Controle Inicial. Este pilar tem forte ligação ao planejamento das ações e aos resultados futuros da empresa. Quer saber como o Controle Inicial pode ajudar na confiabilidade dos seus negócios e na potencialização dos seus resultados? Então, acompanhe!

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Tempo de Leitura: 4 minutos

O que é Controle Inicial?

Como temos visto nos artigos da série Pilares da TPM, cada etapa é realizada para que os objetivos da Manutenção Produtiva Total sejam alcançados. A Manutenção Produtiva Total vai além de um método de manutenção, ela permite a implantação de uma cultura de gerenciamento nas empresas, sempre com o auxílio dos colaboradores em todos os seus pilares.

O quinto pilar da TPM, o Controle Inicial, também conhecido por gestão antecipada, melhorias no projeto ou melhorias antecipadas,  se caracteriza por atividades de melhorias que se realizam ainda na fase inicial do projeto, ou seja, no desenho, construção e planejamento dos equipamentos. A partir do conhecimento adquirido e de todas as práticas realizadas nos pilares anteriores, é possível aplicar o controle inicial e garantir um sistema mais eficiente. Através deste pilar, a empresa consegue implantar processos que vão facilitar a operação dos equipamentos e, consequentemente, o processo produtivo se dará de forma mais simplificada. 

Conhecendo toda a manutenção do equipamento, o seu funcionamento, sabendo em detalhes quando ocorreram as falhas e porque elas ocorreram, é possível construir um projeto que vise um aumento na eficiência delas, o que vai refletir na diminuição de custos e aumento da produtividade. 

Objetivos  do Controle Inicial

A aplicação correta do Controle Inicial permite a adoção de ações de prevenção e planejamento mais estruturado em todos os setores da empresa através da prática de registrar as melhorias e todos os históricos de resultados. Desta forma, estas informações podem ser incrementadas em novos projetos, garantindo assim uma produção de qualidade. 

Através da adoção do Controle Inicial, a empresa garante que todos os projetos que são executados sempre estarão em conformidade com a metodologia da TPM objetivando sempre a otimização do desempenho dos equipamentos e a prevenção de paradas inesperadas. As experiências anteriores são usadas para garantir que os novos equipamentos atinjam o seu pico de desempenho no menor tempo possível. 

Através dos históricos de outros pilares, é possível produzir equipamentos mais fáceis de operar e que facilitem a implementação da Manutenção Autônoma na empresa. Outro objetivo do Controle Inicial é alcançar ao  máximo o rendimento das máquinas, minimizando o Custo do Ciclo de Vida (CCV).

O que é CCV Custo do Ciclo de Vida?

O Custo do Ciclo de Vida (CCV) de um ativo ou Life Cycle Costing (LCC) compreende  na soma de todos os gastos que são realizados com determinado equipamento ao longo de sua vida útil. Estes gastos são considerados desde a fase de projeto, instalação, operação, manutenção até o seu descarte.

O cálculo do CCV é feito através da fórmula CCV = IC + RC em que o IC é caracterizado pelo custo inicial (aquisição, instalação e funcionamento) e o RC é o custo residual (manutenção, contas de energia, mão de obra, impactos ambientais e demais gastos).

Este cálculo é muito importante para a empresa pois com ele é possível ter um embasamento mais preciso para os seus investimentos. Deste modo é possível aplicar estratégias mais inteligentes para adquirir novos equipamentos ou melhorar os seus projetos para que consiga mais precisão e sucesso para encarar os desafios atuais do mercado. 

Qual a relação entre CCV – Custo do Ciclo de Vida e o Controle Inicial?

Novos projetos podem ser introduzidos na empresa sem as mesmas perdas quando fazemos uma comparação com outros equipamentos que já estão instalados e em uso na empresa. Logo, é possível a garantia de uma maior performance inicial no equipamento, diminuindo alguma falha precoce e ainda reduzir as manutenções no equipamento.

Com as experiências com os demais pilares da TPM, na fase de projeto é possível conseguir mapear todos os custos de operação e manutenção que determinado equipamento teve e assim conseguir uma melhora na eficiência dos próximos equipamentos e projetos. Se este custo de operação e manutenção for alto, o custo do ciclo de vida do equipamento também será alto. Desta forma, o Controle Inicial traçará estratégias através do projeto para que haja uma otimização de todos os gastos futuros da empresa, impactando diretamente no Custo do Ciclo de Vida do equipamento.

Importância do Pilar de Controle Inicial

Como acontece em todos os setores de uma empresa, na manutenção o planejamento também é uma peça-chave para aumentar a confiabilidade dos processos. Afinal, ter uma parada no meio da produção é um problema que trará riscos financeiros para a empresa.  

Com um planejamento adequado, a empresa poderá conseguir um aumento na qualidade, redução dos custos, aumento na produtividade, entre vários outros benefícios. No Controle Inicial, elabora-se projetos que abrangem problemas que já foram vivenciados em outra época dentro da empresa. O projeto deste pilar também pode trazer melhorias que são necessárias para solucionar problemas corriqueiros e assim minimizar ao máximo as perdas ou os desperdícios.  

Com o projeto finalizado, é a hora de desenvolver novos produtos ou processos, focando em equipamentos fáceis de operar. Itens importantes como o índice de confiabilidade de equipamentos e sistemas, prever as primeiras falhas, as condições de manutenibilidade ou resíduos que serão gerados pelos equipamentos, redução de riscos de acidentes, tudo isso pode vir no projeto e promoverá importantes impactos nos processos da empresa gerando mais competitividade e lucratividade. 

Todas as ações propostas por este pilar buscam antecipar-se a possíveis problemas já logo no projeto preparando assim o setor de manutenção para acompanhar o maquinário ao longo da sua vida útil. 

E aí, gostou deste Pilar da TPM? Compartilhe com a sua equipe e aplique na sua empresa, tenha mais lucratividade e confiabilidade para a sua marca. Não perca o próximo pilar Educação e Treinamento! Esteja sempre bem informado e saiba tudo sobre a Manutenção Produtiva Total e os seus pilares em nosso blog e em nossas mídias sociais.

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