Fazer uma inspeção de ativos críticos é extremamente importante e fundamental em qualquer indústria, pois traz segurança, confiabilidade e eficiência das operações empresariais.
Ativos críticos são equipamentos extremamente importantes, cuja falha pode resultar em prejuízos significativos, seja em termos financeiros, operacionais ou de segurança. Por isso é importante saber identificar os equipamentos de alto risco e qual a necessidade de manutenção de cada um.
Este artigo aborda a importância da inspeção de ativos críticos, os métodos mais utilizados, e quais ferramentas podem auxiliar neste processo para evitar paradas na produção. Comprove!
- O que são Ativos Críticos?
- Quais são os níveis de criticidade?
- Quem deve identificar a criticidade dos equipamentos?
- Como determinar a criticidade de um equipamento?
- Ferramentas para definir a criticidade de um equipamento?
- Como fazer a inspeção de um ativo crítico?
- Por que escolher o Engeman®?
- Importância da inspeção de ativos críticos
- Conclusão
O que são Ativos Críticos?
Ativos críticos são equipamentos, sistemas ou componentes cujo desempenho é essencial para a continuidade da produção de uma organização. A falha de um ativo crítico pode resultar em sérios impactos na organização.
Esses ativos podem incluir máquinas de produção, sistemas de energia, bombas, compressores, sistemas de controle e outros itens que, se falharem, comprometem diretamente a capacidade produtiva da organização. Sabendo disso, vem o termo criticidade.
A criticidade de um equipamento está relacionada à importância que um equipamento possui dentro de uma empresa. De forma mais simples, a criticidade leva em conta, quanto um equipamento pode afetar a produção e a própria empresa, caso uma falha ocorra com ele, ou seja, quão crítico será a consequência da falha deste equipamento.
Quais são os níveis de criticidade?
Existem vários níveis de criticidade, podendo ser eles:
- A (criticidade máxima): São os equipamentos mais críticos, que precisam de atenção maior na manutenção. Muitas vezes tem-se a necessidade de exercer uma análise de falhas mais detalhada, fazendo o uso da metodologia FMEA, e contando com equipes dedicadas à melhoria contínua. Além disso, são equipamentos que apresentam risco à segurança em caso de falha.
- B (criticidade média): não deixam de ser equipamentos importantes, porém podem ser considerados de prioridade média, porém, de toda forma a manutenção não pode deixar de ser feita, pois caso haja falhas, elas podem causar problemas consideráveis, mas que não são tão críticos para a empresa.
- C (criticidade baixa): são os equipamentos com menor importância, os quais caso haja falha o impacto não será tão considerável e nem irá atrapalhar de forma drástica as atividades da empresa. Em muitos casos a manutenção corretiva é uma boa alternativa para este tipo de equipamento.
Os níveis acima ajudam a melhor classificar a importância de cada equipamento. Ativos mais críticos irão demandar mais atenção, pois caso alguma falha aconteça com ele, o prejuízo pode ser grande, e vários outros problemas podem surgir, como parada da produção e risco à segurança das pessoas.
Quem deve identificar a criticidade dos equipamentos?
É de responsabilidade do gestor de manutenção saber identificar a criticidade de cada equipamento, para que assim uma inspeção adequada possa ser feita. Estes equipamentos precisam ser acompanhados de perto, e cada um precisará de um tipo de inspeção diferente, de acordo com sua necessidade.
Portanto, primeiramente veremos qual a melhor forma de fazer identificação e separação de cada ativo de acordo com sua criticidade, para então sabermos as formas de inspeção.
Para facilitar a obtenção da criticidade dos seus equipamentos, acesse a nossa planilha de matriz de criticidade.
Como determinar a criticidade de um equipamento?
A criticidade de um equipamento pode ser definida a partir do resultado que a sua falha pode causar. Cada equipamento causará um tipo de falha, algumas mais simples e outras mais complexas. Levar em consideração alguns fatores, como risco a segurança, tempo de inatividade, qualidade do produto, entre outros, é importante para conseguir fazer a definição da criticidade.
É importante ter acesso ao histórico de manutenção e comportamento do equipamento, para que, com base na análise destes dados seja possível classificar o equipamento em diferentes níveis de criticidade, ajudando a priorizar a manutenção e os recursos de forma eficiente.
Mas além de analisar a gravidade das falhas que cada equipamento pode possuir, usando o histórico de comportamento, existem também algumas ferramentas que auxiliam nessa classificação. Ferramentas que inclusive irão determinar critérios de avaliação para definição da criticidade de um equipamento. Vejamos:
Ferramentas para definir a criticidade de um equipamento?
Como mencionamos acima, um bom começo para a definição da criticidade de cada equipamento é ter acesso a todo histórico de manutenção e comportamento dele. Porém existem várias ferramentas funcionais que são indispensáveis no processo de identificação de criticidade, então separamos aqui apenas algumas, para que você possa fazer o uso delas em sua empresa:
Matriz de Criticidade
A matriz de criticidade é uma ferramenta usada para avaliar a importância dos equipamentos, levando em consideração a probabilidade de ocorrência e o impacto de uma determinada falha ou situação. A matriz é geralmente representada em forma de gráfico com os dois pontos citados acima, probabilidade (chance de ocorrer) e impacto (consequência).
Cada item é colocado na matriz conforme sua probabilidade e impacto, assim ficará mais fácil definir o nível de criticidade do equipamento, para saber qual a melhor forma de gestão para este equipamento. Seus critérios de avaliação são:
Análise de Falhas e Efeitos (FMEA)
É um método que identifica as potenciais falhas em equipamentos, sistemas ou processos. Ela trabalha analisando a causa (acontecimento, o motivo que leva a acontecer a falha), o efeito (consequência da falha que leva ao status do equipamento) e o modo de falha (são as classes de falhas, ou modos e formas como as falhas se apresentam). Conhecendo a fundo as falhas e os seus efeitos, você saberá fazer a classificação de criticidade de seus ativos com muito mais facilidade
Diagrama de Ishikawa
É uma ferramenta que traz uma análise de falhas mais ampla, separando por alguns tópicos para ser possível assim avaliar as possíveis causas ligadas a cada um destes tópicos, ou seja, ele mostra as causas separadas por categorias. Cada um desses tópicos irá ser tratado como uma espinha do peixe, e ligado a cada espinha vão estar as possíveis causas, para então chegar ao problema.
Curva ABC
A curva ABC é uma técnica baseada no princípio de Pareto, onde 80% dos problemas vêm de 20% dos equipamentos. Com ela você irá classificar os equipamentos de acordo com seu valor ou impacto. Por exemplo, equipamentos que representam os maiores custos ou maior impacto na produção podem ser classificados como A (mais críticos), seguidos dos equipamentos de impacto médio como B, e os de menor impacto como C.
Essa técnica também irá ajudar na classificação de criticidade dos seus equipamentos. Estas e outras ferramentas precisam ser aplicadas por uma equipe de manutenção experiente, para que os resultados alcançados sejam mais assertivos.
Como fazer a inspeção de um ativo crítico?
Depois de definir e identificar os equipamentos mais críticos e seus níveis, não será difícil elaborar uma gestão de manutenção e inspeção eficiente para cada um. Sabendo a real necessidade que cada equipamento possui, você precisará definir os tipos e planos de manutenção para eles.
Aqui vão algumas dicas de como fazer a inspeção destes ativos e como mantê-los em bom funcionamento:
- Inspeção Visual: primeiramente faça uma verificação externa, inspecione visualmente o equipamento, procure por sinais de desgaste, corrosão, rachaduras, vazamentos, e outros danos superficiais. Pode parecer um hábito bobo, mas mesmo sendo perceptíveis a olho nu, muitas vezes são sinais que passam despercebidos, por isso, criar uma rotina com este tipo de inspeção para ser documentado é essencial;
- Inspeção através de sensores: muitos comportamentos não são tão fáceis de detectar, por isso, muitas vezes vale a pena o investimento em aparelhos de sensores que identificam temperatura, vibração e outros sinais que não possíveis de identificar apenas com inspeção visual;
- Planejamento da manutenção: com tanta informação sobre seus equipamentos, fica fácil definir qual tipo de manutenção eles precisam receber. Use a manutenção correta em cada um conforme suas características, ativos críticos precisam de uma atenção maior e não podem entrar em modo de falha, pelo risco que apresentam, por isso adote manutenções preventivas e preditivas de acordo com a necessidade deles;
- Acompanhamento e melhoria contínua: o processo de inspeção não termina com a execução da manutenção. O acompanhamento e a melhoria contínua são essenciais para garantir que o processo de inspeção se torne cada vez mais eficaz. Isso inclui a avaliação periódica dos planos de inspeção, a análise de falhas recorrentes e o aperfeiçoamento das metodologias de inspeção com o uso de novas tecnologias e ferramentas.
- Utilize um software de manutenção: com tantos dados, e a necessidade de gerir cada equipamento conforme uma particularidade, você irá precisar de um software CMMS, onde você consiga armazenar tudo isso e fazer a gestão de manutenção para cada ativo de forma separada. É importante escolher um software completo que te ajude a fazer a inspeção dos equipamentos críticos.
O software Engeman® auxilia de várias formas a fazer uma boa gestão de manutenção, desde os equipamentos mais críticos, até os menos críticos.
Por que escolher o Engeman®?
Como mencionamos acima, a escolha de um software CMMS é muito importante para fazer uma boa gestão de seus equipamentos. E o Engeman® é um software extremamente completo e funcional, ele auxilia em diversas tarefas através de suas ferramentas. Vejamos abaixo algumas destas funcionalidades:
- Gestão de ativos por criticidade: no próprio cadastro do ativo você consegue associar qual o nível de criticidade ele pertence, mediante alguns comportamentos e danos que podem ser causados por ele, caso ele apresente alguma falha. Com essa organização e identificação feita pelo próprio cadastro do equipamento ficará muito mais fácil distribuir os tipos e planos de manutenção que cada um precisa receber.
Relatório de análise de ocorrências: o Engeman® tem diversos gráficos e relatórios sobre o comportamento do ativo, mas neste relatório podemos ver por equipamento a quantidade de ocorrência juntamente com a causa dela, os materiais que foram gastos no serviço para o reparo desta ocorrência, e também o MTBF e MTTR ali medido. Essas informações são essenciais para fazer as análises de falhas e determinar a criticidade de cada equipamento.
O Engeman® conta com estas e diversas outras ferramentas que irão ajudar a priorizar cada equipamento conforme a sua necessidade, distribuindo da melhor maneira a programação de manutenção.
Importância da inspeção de ativos críticos
As paradas não planejadas são uma das principais fontes de perda de produção nas fábricas, impactando não apenas o rendimento, mas também os custos operacionais e a confiança dos clientes. Através de inspeções bem estruturadas e o uso de tecnologias de monitoramento, como sensores e sistemas de inteligência artificial, as empresas podem:
- Detectar falhas antes que aconteçam;
- Reduzir o tempo de inatividade;
- Aumentar a vida útil dos ativos;
- Otimizar os custos operacionais;
- Evitar paradas não programadas na produção.
Conclusão
A inspeção de ativos críticos é uma prática fundamental para garantir a continuidade da produção e evitar paradas não planejadas, que podem resultar em grandes perdas financeiras e de tempo. Ao seguir as etapas adequadas, desde a identificação e classificação dos ativos até o monitoramento contínuo e melhorias nos processos, as empresas podem assegurar que seus ativos funcionem com a máxima eficiência.
A aplicação de uma inspeção eficiente, juntamente com as ferramentas adequadas, permite uma gestão eficaz dos ativos e melhora consideravelmente a disponibilidade e confiabilidade dos equipamentos. Dessa forma, fazer a gestão de manutenção através do Engeman® é indispensável para obter os melhores resultados de tais ferramentas e métodos.
Para saber mais sobre o assunto, agende uma demonstração com a nossa equipe. Esperamos por você!