Você que nos acompanha por aqui, já sabe que nosso tema central é a manutenção de ativos. Nossa preocupação é que a sua empresa tenha sempre os melhores resultados, e que o seu setor de manutenção tenha a confiabilidade que o mercado exige.
Por isso, pensar em gestão da manutenção, é pensar em ferramentas que viabilizam uma tomada de decisões coerente. Isso é baseado em dados, indicadores e relatórios de gestão que desenham um cenário para que os manutentores tenham um norte a seguir.
Pensando nisso, hoje trazemos algumas das principais ferramentas que podem ser utilizadas pela sua gestão, para que ela consiga obter os melhores resultados. E no final, mostramos como utilizar todas elas de forma integrada para potencializar os seus resultados. Então, acompanhe!
Qual a função da gestão da manutenção?
A gestão da manutenção é o ato de controlar as atividades de manutenção de uma empresa. A principal função da gestão da manutenção é planejar, organizar e acompanhar as manutenções, gestão de ativos, otimização de recursos, garantir o cumprimento de normas de segurança, gestão de documentos, etc.
Mesmo que a gestão tenha as melhores ferramentas e os melhores softwares, é preciso conhecer bem o setor para que as tomadas de decisões sejam bem direcionadas. Seria como colocar uma ferrari na mão de uma pessoa que não sabe dirigir!
A gestão da manutenção tem o objetivo de evitar paradas desnecessárias, garantindo assim a produção máxima da empresa. Apesar de muitas empresas não enxergarem assim, investir em uma boa gestão da manutenção vai evitar futuros prejuízos para o negócio, além de aumentar a confiabilidade da empresa.
Quais são os principais benefícios de obter uma gestão da manutenção?
A implementação de uma gestão de manutenção eficaz pode resultar em uma série de benefícios para a empresa. Veja alguns dos principais benefícios:
- Aumenta a confiabilidade dos processos;
- Aumenta a disponibilidade dos equipamentos;
- Melhora os indicadores de qualidade;
- Aumenta a vida útil dos equipamentos;
- Cumpre as normas vigentes de segurança;
- Evita as paradas não programadas na produção;
- Otimiza os custos das manutenções;
- Mantém uma equipe treinada e apta a realizar suas atividades;
- Controla o estoque de ferramentaria para as intervenções, entre outros.
Todas as ações da gestão da manutenção, no final, impactam diretamente na confiabilidade do negócio. A confiabilidade é essencial para garantir que todas as operações ocorram sem acidentes, que os produtos da empresa atendam aos padrões de qualidade e tudo seja oferecido de forma consistente. Isso faz com que a empresa seja mais competitiva no mercado.
Principais ferramentas uma Gestão da Manutenção de sucesso
Agora que já sabemos um pouco sobre a gestão da manutenção, vamos a uma parte muito importante, que são as ferramentas que o gestor pode utilizar para o sucesso da sua tomada de decisões.
Com o passar dos anos, muitos estudos e processos são testados e comprovados. Estas ferramentas e técnicas permitem ao gestor trabalhar com números e dados concretos, e ainda fazer previsões de como agir nas mais diversas situações.
A seguir, listamos algumas ferramentas que vão fazer com que a sua gestão da manutenção seja um sucesso!
TPM (Manutenção Produtiva Total)
A Manutenção Produtiva Total é uma filosofia de gestão, desenvolvida no Japão, muito utilizada e que é focada na melhoria contínua dos processos. Com isso, consegue-se a eficiência na produção e a redução de perdas.
Baseada em 8 pilares, a TPM busca a excelência operacional com o envolvimento de toda a organização nos processos. Pode ser aplicada desde o chão de fábrica até a alta administração da empresa. Para saber mais sobre os pilares da TPM, acesse nossa série de artigos! Comece pela Manutenção Autônoma!
FMEA
A Análise dos Modos de Falha e seus Efeitos ou FMEA é uma metodologia utilizada para avaliar, identificar e priorizar as possíveis falhas em um equipamento e os seus efeitos. É muito utilizada em diversos setores e ajuda a identificar a severidade de uma ocorrência, assim é possível otimizar os processos para evitar e tratar as consequências de uma falha.
A FMEA identifica os equipamentos e componentes listando o grau de importância de cada um deles e os riscos de cada um atribuindo uma escala de 1 a 10 a três pilares:
- Severidade – Qual a gravidade do problema?
- Probabilidade – Qual a chance de acontecer?
- Defectibilidade – Qual a facilidade ou probabilidade de detecção da falha?
Entenda mais no artigo FMEA – Conceitos básicos e aplicação prática na manutenção!
Backlog
O Backlog é um indicador de tempo que mede o período em que uma tarefa tem que esperar para ser resolvida. Pode ser entendido ainda como o tempo que uma equipe de trabalho precisa para completar as suas atividades. É um ótimo indicador de desempenho e pode ser medido em horas ou dias. Através dele a gestão da manutenção tem condições de conhecer a realidade operacional da sua equipe.
Analisar o backlog facilita o controle das operações e o gerenciamento das equipes. Aqui em nosso blog você encontra um artigo mais detalhado sobre esse tema, além de uma planilha para facilitar seus cálculos! Acesse: Backlog de manutenção – como ser mais eficiente nas previsões em indústrias
Criticidade
A criticidade dos equipamentos é um indicador que informa o risco que um equipamento apresenta para o seu negócio. Através dele o gestor de manutenção tem a possibilidade de priorizar quais sãos as manutenções mais urgentes.
Com esta análise é possível estruturar um plano de manutenção levando em consideração as necessidades da organização, alinhando o planejamento dos processos com a criticidade dos equipamentos. Com isso, pode-se eliminar as paradas de produção.
No artigo Análise de criticidade de equipamentos: o que é na manutenção você entenderá um pouco mais sobre este tema e terá acesso à nossa planilha para conhecer a criticidade dos seus equipamentos.
Gráfico de Gantt
O Gráfico de Gantt ou Diagrama de Gantt é uma ferramenta utilizada para representar visualmente o planejamento e o cronograma de atividades de um projeto. É muito importante para visualizar todo o andamento do setor de manutenção e evitar que uma tarefa sobreponha outra.
Ele leva mais clareza, objetividade, organização e otimização no dia a dia da manutenção. Para a gestão da manutenção, poder visualizar cada parte do projeto de forma mais organizada ajuda na tomada de decisões. Entenda mais em Gráfico de Gantt: o que é e qual sua funcionalidade?
Confiabilidade
A confiabilidade na manutenção é a capacidade de um equipamento operar de forma adequada e eficaz ao longo do tempo. Um ativo ou equipamento é confiável quando ele pode funcionar sem falhas durante períodos específicos de tempo.
Este indicador é muito importante para a manutenção pois está diretamente relacionado com a disponibilidade dos equipamentos. O cálculo da confiabilidade é realizado através de dados históricos do desempenho dos equipamentos e a estimativa de funcionamento futuro.
Entenda mais sobre confiabilidade e acesse a nossa planilha para facilitar seus cálculos em O que é a confiabilidade e como calcular na manutenção.
Disponibilidade
A disponibilidade na manutenção está ligada à confiabilidade. Ela determina o tempo que um equipamento está em estado operacional. A disponibilidade é essencial, pois se os equipamentos não estão em condições de funcionar, a produção pode parar!
MTBF – Tempo Médio entre Falhas
O Tempo Médio entre Falhas ou MTBF é um indicador que ajuda a identificar problemas e planejar a substituição antes que ocorra uma parada na produção. É um dos principais indicadores utilizados pela gestão da manutenção, pois representa o tempo entre falhas.
Deste modo, é possível desenhar estratégias para não ser surpreendido. Quanto maior o MTBF, mais disponível estará um equipamento. Para o seu cálculo e mais informações, acesse o artigo MTBF: saiba tudo sobre o Tempo Médio entre Falhas.
MTTR -Tempo Médio para Reparo
O Tempo Médio para Reparos ou MTTR é um indicador que mede o tempo que é necessário para reparar uma máquina após uma falha. É um indicador importante para que a gestão possa entender quanto tempo a produção ficará parada.
Assim, é possível programar uma intervenção, ou programar uma substituição de um equipamento enquanto outro crítico passa por manutenção. Para entender mais sobre esse indicador, leia o artigo MTTR: saiba tudo sobre o Tempo Médio para Reparos e entenda como calculá-lo.
Todos esses indicadores e outros existentes (RIME, Wrench Time, Análise RAM, PDCA, FMECA, 5W2H, etc.) são ferramentas essenciais para que a gestão da manutenção possa ter sucesso nas suas ações. Todo o planejamento deve ser feito para garantir a disponibilidade da produção e assim manter a empresa em pleno funcionamento.
Como a tecnologia pode ajudar na Gestão da Manutenção?
Sem dúvida, realizar um controle eficiente do setor de manutenção sem a ajuda da tecnologia, pode se tornar uma dor de cabeça. Hoje em dia no mercado há vários softwares CMMS que permitem uma gestão adequada, através de um tratamento específico dos dados.
Com um software de gestão, é possível programar alarmes específicos, ordens de serviços automáticas, controle de estoque de ferramentas e ainda conseguir tudo isso em relatórios específicos para uma visão global de todo o setor.
O grande benefício da tecnologia na gestão da manutenção é a automatização dos processos. Recursos como acesso offline, consultas ao sistema em intervenções em campo, fazem da tecnologia fortes aliadas na agilidade dos processos.
Entre as soluções existentes no mercado, o software Engeman® se destaca por sua variedade de recursos e flexibilidade. Só o gestor entende o seu setor e sabe quais ferramentas ele precisa para que seu trabalho seja feito com sucesso. Por isso, a opção de personalizar telas e relatórios é o grande diferencial da solução.
Portanto, entenda mais como o software Engeman® pode potencializar a sua gestão da manutenção! Fale com nossos especialistas! Agende agora.