A realização do planejamento de manutenção tem o objetivo de ajudar a definir os recursos que serão necessários no futuro,ou seja, melhorar a previsão de custos, afim de não ter surpresas ao executar a manutenção. Alguns exemplos que podem ajudar nessa previsão são:
• Mão de obra;
• Peças (estoque);
• Terceirização;
• Parada de produção (disponibilidade).
Assim, essa análise é muito útil e necessária, porém, nos tempos atuais existe uma demanda extra muito importante. Hoje o PCM precisa ter conhecimento também da previsão de custos. Não basta apenas saber se há estoque, equipe ou se a produção está preparada para a interrupção. O controle deve abranger os custos, visto que o investimento das empresas para os setores de manutenção, tem crescido de forma considerável na última década.
Portanto, é importante que a previsão de custos seja realizada após o planejamento de manutenção. Se feita anteriormente ao planejamento, pode gerar incoerência e limitação de recursos. Em síntese, o cronograma de manutenção que é o reflexo dos planos (periódicos, acumulativos, preditivos, etc.) vão gerar a necessidade de recursos, e a partir destes, a previsão de custos.
A previsão vai gerar a demanda de contratação de mão-de-obra, seja interna ou terceirizada, planejamento de compra de peças e adequação entre produção e manutenção. Com estes dados em mãos começa a análise gerencial, buscando a informação de quanto este valor compreende na meta estabelecida, se está acima ou abaixo da meta, a necessidade de horas extras, etc. A gerência vai definir qual a tratativa a ser adotada, alinhada com o objetivo da empresa e metas.
Relatórios e Indicadores
Diante disso, para que todas estas questões possam ser corretamente analisadas, da mesma forma, cabe à empresa ter os mais diversos relatórios e indicadores, que possam ser extraídos de forma bem flexível, em períodos livres (dias, meses, trimestres, etc.), sobre qualquer centro de custo, área, equipamento ou filial. Abaixo segue a listagem dos indicadores considerados os mais importantes:
• MTBF – Mean Time Between Failures ou Tempo Médio Entre Falhas;
• MTTR – Mean Time Between Repair ou Tempo Médio Entre Reparos;
• Disponibilidade de máquinas;
• Confiabilidade;
• Custo por tipo de manutenção (preventivas, corretivas, preditivas ou outros);
• Custos com estoque;
• Custos com Homem-Hora;
• Custos com interferência no processo produtivo;
• Custos com serviços terceirizados;
• Volume de Ordens de Serviço por status;
• Horas de máquina paradas.
Diante disso, é válido ressaltar que cada empresa possui realidades e necessidades diferentes de acordo com suas estratégias. Consequentemente, é importante ter uma ferramenta de controle que ofereça flexibilidade na criação de novos relatórios e indicadores.